terça-feira, 2 de junho de 2009

Comissão de Educação da Câmara vistoria escolas

Comissão de Educação de São Gonçalo presta contas
28/5/2009


A Comissão de Educação da Câmara Municipal de São Gonçalo realizou hoje (27.05) uma vistoria na Escola Municipal Valéria Mattos Fontes, no Boaçu. .Durante a visita, o presidente da Comissão vereador Marlos Costa (PT) pode levantar as dificuldades enfrentadas pela unidade. De acordo com funcionários da escola o principal problema enfrentado são as enchentes. A unidade fica ao lado do Rio Imboaçu, e em dias de chuva forte as aulas precisam ser suspensas porque a escola é invadida pela água. Por conta disso, muitos dos móveis são suspensos. “ A força da água é tão grande, que as pessoas precisam andar de mãos dadas para não serem arrastadas. No último dia 22 de dezembro passamos o dia limpando a escola da enchente do dia anterior. Por volta das 15h20 começou a chover novamente e ficamos até as 21h ilhados dentro da escola, esperando resgate”, revelou uma funcionária. Outro problema que atrapalha o funcionamento da escola é a falta d'água. Segundo a direção, no último mês foram gastos R$600 da verba escolar para a compra de pipas d'água. A cisterna da unidade também foi danificada internamento com as enchentes, e a escola está funcionando com um reservatório de plástico emprestado pela Prefeitura. A violência também assusta professores e alunos e tem causado prejuízo a unidade escolar. Só no último ano a escola foi alvo de bandidos por três vezes. O último caso ocorreu neste fim de semana, quando a fiação elétrica foi roubada e quadros negros pichados com inscrições de uma facção criminosa. Os assaltos tem ocorrido durante o dia nos fins de semana, quando a escola fica sem vigia. O espaço para educação física, cujo telhado havia caído há cerca de dois anos, foi concertado em fevereiro deste ano. Contudo, o local é improvisado, sem piso adequado, sem traves, cestas ou local para redes e demarcação para a prática de esportes. Segundo funcionários, já foi pedido a Prefeitura para que se faça pelo menos uma aguada de cimento. A escola já até teria orçado o serviço, que ficou em R$6 mil, mas não foi possível retirar a quantia da verba escolar. Um terreno baldio, usando como depósito de lixo também é um problema, já que atrai ratos, insetos e até caramujos africanos. Buracos na rua, que empoçam nas chuvas, são responsáveis por banhos de lama em pais que esperam os filhos sairem da escola. “Vamos cobrar da Prefeitura uma ação para minimizar as enchentes no local. As aulas não podem ser prejudicadas pelas chuvas. Também queremos solução para o lixo e o pavimento em frente a unidade. Quanto ao problema de segurança, vamos oficiar o 7° BPM para que intensifique o policiamento na região, e saber da Prefeitura porque a escola está ficando sem vigia durante a noite. É função da Guarda Municipal proteger os próprios públicos. Além disso, vamos rever o contrato da Prefeitura com a Cedae, porque a escola não pode ficar comprando água, ela tem que ser fornecida. Esse é um problema grave e recorrendo em muitas escolas da cidades”, informou o Marlos. Durante a visita da Comissão de Educação a imprensa foi proibida de entra na Escola Municipal Valéria Mattos Fontes. Inicialmente, a assessoria da Secretaria de Educação informou que a presença da imprensa poderia atrapalhar o funcionamento escolar. Contatada pelo vereador Marlos, a secretária de Educação de São Gonçalo, Keyla Nícia informou a proibição da entrada da imprensa na escola era uma ordem da Prefeita Aparecida Panisset. Marlos repudiou ação e classificou o ato como antidemocrático.

3 comentários:

  1. o terreno baldio se trata de uma locação do pac.....que parou sem explicação e satisfação a população.conclusão:dias posteriores a periodos de chuva forte,crianças voltam pra casa,ociosos e infelizmente disponiveis a qualquer tipo de violação de seus direitos!!!

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  2. Tenho plena convicção que o senhor,vereador,está em luta constante para a mudança desta situação......eu acredito!

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  3. Bom dia "MEU VEREADOR.
    Por não ser a primeira vez. Poderemos dizer que foi no dia vinte e nove do mês de junho de 2009 (TAMBÉM).
    Encontramos trabalhadores da Prefeitura no Cemitério de São Miguel, fazendo EXUMAÇÃO, em corpo que naturalmente não tem dono. Isto é, não existe parentes cadastrados, SEM O DEVIDO EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA, isto é luvas e proteção para a boca e nariz. Assim como GARIS e TRABALHADORES DE OBRA em geral da Prefeitura.
    Entendemos ser naturalmente uma falta de respeito ao TRABALHADOR, pois pode ocorrer a transmição de várias doenças.
    Também no mesmo Cemitério pedaços de caixões são jogados ao \"céu aberto\" sem os procedimentos necessários.
    Será que o senhor sabe como do PT, quais os equipamentos de segurança do trabalhador?
    Gostaria de ter uma resposta URGENTE.
    URURAI MENDONÇA COSTA.

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