terça-feira, 2 de junho de 2009

Vereador Marlos continua vistoriando as Escolas municipais

São Gonçalo: Comissão vistoria Escolas
2/6/2009

A Comissão de Educação da Câmara de Municipal de São Gonçalo, presidida pelo vereador Marlos Costa (PT) vistoriou hoje (01.06) mais duas escolas da rede municpal de ensino. Pela manhã, o parlamentar esteve na Escola Municipal Salgado Filho, em Itaóca. À tarde, Marlos seguiu para a Escola Municipal Luiz Gonzaga, na Estrela do Norte. Na escola de Itaóca, que possui 162 alunos de educação infantil, Marlos pode perceber o esforço dos profissionais para driblar a falta de condições e recursos. “A escola é muito bem cuidada. Surpreende a criatividade dos professores que trabalham com escassez, mas conseguem maximizar os recursos e se dedicam com emprenho. O que falta na Salgado Filho é um parquinho e espaço adequado para atividades de lazer e esportivas”, relatou Marlos.
Já na Escola Municipal Luiz Gonzaga, o que espanta e a total falta de condições do espaço, que anterormente abrigava uma unidade de saúde. No local, o que se encontra são salas de aula pequenas, sem portas ou janelas, o que dificulta o trabalho, já que os sons se confundem. Paredes sujas, marcas de infiltrações, portas quebradas, espaços isolados com tapumes, banheiros quebrados, vazamentos, pátio inadequado para a prática de esportes. Este foi o cenário encontrado pela Comissão. A biblioteca da escola funciona no antigo Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do posto de saúde desativado, alguins livros estão empilhados no chão por falta de local adequado.
“É desumana a condição de trabalho e ensino a que estão submetidos professores e alunos do Luiz Gonzaga. O esgoto do pátio corre a céu aberto quando chove. O espaço não é apropriado para uma escola. Isso não servia para a Saúde, porque vai servir para a educação?”, questiona a professora Rosália do Nascimento Campos, de 39 anos, há 19 trabalhando na unidade. Ela acrescenta que não foi justo despejar a escola do antigo terreno onde hoje funciona o Centro de Integração da Pertrobras. “Antes de derrubar a escola deveriam ter construído um novo espaço e não nos trazer para um posto de saúde desativado. Estamos aqui expondo a nossa saúde. A escola e o próprio Luiz Gonzaga não merecia isso. A nossa luta é muito grande', desabafou a professora.
Para Marlos, as condições do imóvel ocupado pelo Luiz Gonzaga não justificam o valor do aluguel de R$ 20 mil pagos pela Prefeitura. “O Luiz Gonzaga não pode ficar onde está, o local é inadequado. É a pior escola que já visitamos, não há razão para continuar ali. Vamos acompanhar de perto as obras do novo prédio, que está parado por problemas com a empresa que estava executando a obra. Amanhã (02.06), às 10h haverá nova licitação para escolher a empresa que dará prosseguimento à construção e vamos ficar atentos para que o serviço seja concluíido o mais breve possível para que os cerca de 730 alunos do Luiz Gonzaga tenham um local adequado pra estudar”, disse Marlos.
Fonte: Assessoria de Imprensa

Comissão de Educação da Câmara vistoria escolas

Comissão de Educação de São Gonçalo presta contas
28/5/2009


A Comissão de Educação da Câmara Municipal de São Gonçalo realizou hoje (27.05) uma vistoria na Escola Municipal Valéria Mattos Fontes, no Boaçu. .Durante a visita, o presidente da Comissão vereador Marlos Costa (PT) pode levantar as dificuldades enfrentadas pela unidade. De acordo com funcionários da escola o principal problema enfrentado são as enchentes. A unidade fica ao lado do Rio Imboaçu, e em dias de chuva forte as aulas precisam ser suspensas porque a escola é invadida pela água. Por conta disso, muitos dos móveis são suspensos. “ A força da água é tão grande, que as pessoas precisam andar de mãos dadas para não serem arrastadas. No último dia 22 de dezembro passamos o dia limpando a escola da enchente do dia anterior. Por volta das 15h20 começou a chover novamente e ficamos até as 21h ilhados dentro da escola, esperando resgate”, revelou uma funcionária. Outro problema que atrapalha o funcionamento da escola é a falta d'água. Segundo a direção, no último mês foram gastos R$600 da verba escolar para a compra de pipas d'água. A cisterna da unidade também foi danificada internamento com as enchentes, e a escola está funcionando com um reservatório de plástico emprestado pela Prefeitura. A violência também assusta professores e alunos e tem causado prejuízo a unidade escolar. Só no último ano a escola foi alvo de bandidos por três vezes. O último caso ocorreu neste fim de semana, quando a fiação elétrica foi roubada e quadros negros pichados com inscrições de uma facção criminosa. Os assaltos tem ocorrido durante o dia nos fins de semana, quando a escola fica sem vigia. O espaço para educação física, cujo telhado havia caído há cerca de dois anos, foi concertado em fevereiro deste ano. Contudo, o local é improvisado, sem piso adequado, sem traves, cestas ou local para redes e demarcação para a prática de esportes. Segundo funcionários, já foi pedido a Prefeitura para que se faça pelo menos uma aguada de cimento. A escola já até teria orçado o serviço, que ficou em R$6 mil, mas não foi possível retirar a quantia da verba escolar. Um terreno baldio, usando como depósito de lixo também é um problema, já que atrai ratos, insetos e até caramujos africanos. Buracos na rua, que empoçam nas chuvas, são responsáveis por banhos de lama em pais que esperam os filhos sairem da escola. “Vamos cobrar da Prefeitura uma ação para minimizar as enchentes no local. As aulas não podem ser prejudicadas pelas chuvas. Também queremos solução para o lixo e o pavimento em frente a unidade. Quanto ao problema de segurança, vamos oficiar o 7° BPM para que intensifique o policiamento na região, e saber da Prefeitura porque a escola está ficando sem vigia durante a noite. É função da Guarda Municipal proteger os próprios públicos. Além disso, vamos rever o contrato da Prefeitura com a Cedae, porque a escola não pode ficar comprando água, ela tem que ser fornecida. Esse é um problema grave e recorrendo em muitas escolas da cidades”, informou o Marlos. Durante a visita da Comissão de Educação a imprensa foi proibida de entra na Escola Municipal Valéria Mattos Fontes. Inicialmente, a assessoria da Secretaria de Educação informou que a presença da imprensa poderia atrapalhar o funcionamento escolar. Contatada pelo vereador Marlos, a secretária de Educação de São Gonçalo, Keyla Nícia informou a proibição da entrada da imprensa na escola era uma ordem da Prefeita Aparecida Panisset. Marlos repudiou ação e classificou o ato como antidemocrático.